'Não falei que ia te pegar?', teria dito marido de empresária antes dela ser morta, em Cachoeiro, segundo testemunha
18/11/2025
(Foto: Reprodução) Imagens mostram marido suspeito de matar empresária em Cachoeiro antes e depois do crime
A Polícia Civil ouviu, nesta terça-feira (16), a terceira pessoa que estava no local onde a empresária Cláudia Cristina da Silva Fernandes, 53 anos, foi morta, em Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo. O homem, de 33 anos, afirmou que fugiu após ver o marido da vítima, Marcelo Fernandes, 57 anos, chegar de caminhonete e ameaçar a mulher.
O empresário é apontado pela polícia como o principal suspeito. A justiça decretou a prisão dele, mas o homem segue foragido até a última atualização desta reportagem. Imagens do dia mostram o marido suspeito de matar empresária antes e depois do crime.
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Segundo a PC, a testemunha procurou a delegacia pela manhã e se apresentou. A identidade dele não foi divulgada. Ele contou que ouviu, segundo depois, um estrondo, possivelmente o momento do atropelamento, segundo o delegado Felipe Vivas.
A testemunha relatou que Cristina dirigia o carro e ele estava no banco do carona. Eles conversaram por alguns minutos até perceberem a luz dos faróis de outro veículo. Ao ver a caminhonete Hilux, Cristina disse que era Marcelo.
Marcelo Fernandes, 57 anos, marido suspeito de matar a empresária Cláudia Cristina, 53 anos, em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
O marido teria estacionado, ido até a janela e falado em tom ameaçador: "não falei que eu ia te pegar?". Em seguida, voltou para a picape.
Assustada, Cristina mandou o homem correr e saiu do carro para falar com o marido. Ele fugiu. Minutos depois, ouviu o barulho que, segundo a polícia, pode ter sido o atropelamento.
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A testemunha disse que conheceu Cristina há cerca de uma semana pelas redes sociais. Como ela viajaria na segunda-feira (17), os dois marcaram de se encontrar no sábado (15), no bairro IBC. Segundo o depoente, a intenção era apenas amizade.
"Ela narrou para ele que estava em processo de separação e precisava desabafar. Eu perguntei se eles chegaram a ter algum tipo de relacionamento, mas falou que não, que só se abraçaram ao se cumprimentar", disse o delegado.
O delegado informou ainda que os celulares de Cristina e Marcelo foram deixados em uma das empresas do casal. As investigações também apontam um histórico de violência cometido por Marcelo contra a esposa, embora não houvesse registros formais.
Mesmo com o relato da testemunha de que Marcelo estava sozinho, a Polícia Civil não descarta a participação de outra pessoa no crime. Segundo Vivas, o suspeito já teria feito contato com um advogado e manifestado intenção de se entregar.
Empresária Cristina Fernandes, de 53 anos, encontrada morta ao lado do carro em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo
Reprodução/Redes Sociais
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